Em junho de 1996 o empresário Paulo César Farias e a namorada dele foram encontrados mortos em uma casa de praia no estado de Alagoas. Até hoje o motivo das mortes permanece envolto de mistério. Os seguranças e funcionários da família foram acusados, julgados e declarados inocentes, já que não havia provas. A outra teoria foi que a namorada matou PC Farias e suicidou-se. Mas os mortos não falam.
O mistério da vez é a morte do ex-capitão da Polícia Militar do Rio de Janeiro Adriano Magalhães da Nóbrega, no dia 9 de fevereiro. Eu me considero razoavelmente informado, já li muita matéria sobre casos policiais famosos, como do PC Farias, citado acima – além de ser leitor de toda obra da Agatha Christie -, e não consigo entender a lógica da troca de acusações de quem teria interesse na morte do ex-policial.
Se ele era chegado à família Bolsonaro, como toda imprensa aponta, que interesse teria a polícia da Bahia, que é governada pelo PT, para matá-lo? Se é “queima de arquivo”, a quem se beneficia a morte do extinto?
Cartas à redação.