Ao ler a crônica “Quarto Escuro“, do amigo Samuel Castiel, lembrei que não passei pela experiência que ele narra. Não por que não faltasse energia em Teófilo Otoni, mas porque, Cida, Paito e eu, em momentos de apagão, grudávamos na saia da d. Nilta e não largávamos por nada. Se ela tinha que ir buscar a lamparina, lampião ou vela, ia junto aquele bolo de menino, como filhotes de mucura.
No “Quarto Escuro” deparei com a palavra “acluofóbico”. Por dedução, imaginei (e acertei) que era medo de escuro. Aí lembrei de um recorte guardado há um tempinho com outros medos, cujos nomes são pouco conhecidos. Começo com o medo do Samuel, mas pode ser que alguém se identifique com um desses:
Acluofobia – medo do escuro; Ablutofobia – medo de tomar banho; Azinofobia – medo de ser agredido pelos país; Belenofobia – medo de agulhas; Corofobia – medo de dançar; Cronometrofobia – medo de relógios; Dexmofobia – medo de objetos do lado direito do corpo; Dromofobia – medo de atravessar a rua; Heliofobia – medo do sol; Limnofobia – medo de lagos; Mageirofobia – medo de cozinhar; Metrofobia – medo de poesia; Parasquavedequatriafobia – medo de sexta-feira 13; Penterofobia – medo da sogra; Triscaidecafobia – medo do número 13; Verbofobia – medo de palavras; Xantofobia – medo da cor amarela.
27 de maio de 2014