Tive o prazer de participar do evento de relançamento do livro “O último voo do C-47 2023”, do amigo Silvio Adriani Cardoso, que já resenhei aqui. O livro é resultado de seis anos de pesquisa sobre um acidente aéreo que aconteceu em 1949, no Morro do Cambirela, que fica no município vizinho de Palhoça. No acidente morreram os 28 ocupantes do C-47 da Força Aérea Brasileira, entre passageiros e tripulantes.
Depois do lançamento do livro em abril de 2023, em Florianópolis, o Sílvio vem promovendo ou participando de eventos para a divulgação da obra. Ele esteve em colégios e feiras literárias em Palhoça, Florianópolis, Santo Amaro da Imperatriz e, esse mais recente, em São José.
Uma outra história
O Silvio me apresentou ao João Batista Ramos Ribas e a esposa deste, Alice. João Batista é filho do coronel Antônio de Lara Ribas, figura de destaque na história do Estado, que foi comandante da Polícia Militar de Santa Catarina. Ele participou como combatente legalista de algumas revoltas, como o levante militar de 1924 em São Paulo, da Revolução de 1930 (quando se entricheirou na cabeceira da ponte Hercílio Luz) e da revolução de 1932. Também foi delegado da Ordem Política e Social no período da Segunda Guerra Mundial, quando promoveu a investigação e prisão de pessoas que estavam implantando uma célula nazista em Santa Catarina.Ao passar para a reserva, Ribas exerceu a Direção Geral do Sesi, cuja sede era no Rio de Janeiro. O comandante Lara Ribas é homenageado emprestando o nome dele ao hospital da PM em Florianópolis e ao Museu de Armas da Polícia Militar, também na Capital, que infelizmente está fechado por tempo indeterminado.
Já está na minha lista de leituras “O punhal nazista no coração do Brasil”, um dos livros escritos pelo comandante Lara Ribas sobre a desarticulação dos nazistas em terras catarinenses.
Fui dar um abraço no meu amigo e saí de lá mais sabido.