Coronel Ferro em foto de urna nas eleições de 2006 (Foto TSE)
Por estas coincidências da vida, depois de publicar comentário sobre a entrevista do coronel Ferro ao jornalista Marcos Souza, encontrei no shopping o filho do homenageado, o Ten. Cel. PM Valnir Ferro Junior, o Ferrinho. Falei sobre a entrevista do pai e aproveitei para perguntar o nome do avô dele, que o Lúcio Albuquerque e eu entrevistamos há mais de 20 anos, para o Alto Madeira.
Seu José Mariano de Souza, cearense, veio para cá como soldado da borracha, no esforço da Segunda Guerra Mundial, tendo depois entrado na Guarda Territorial. Lembro que ele nos contou causos lá de Guajará-Mirim, quando os índios (Pakaas Novos?) flechavam as composições da Madeira-Mamoré ou que, quando sofriam alguma violência de algum “branco”, o seguiam, estudavam seus hábitos, o tocaiavam e o matavam a flechas ou com o tacape.
Seu Mariano contou também causos da Guarda Territorial em Guajará-Mirim e Porto Velho, mas, infelizmente, não os guardei na memória.