Marcada para o dia 25 de agosto – dia do Soldado – o início do julgamento final do impeachment da presidente Dilma. A data é bem simbólica. Em 1961, o então presidente Jânio Quadros renunciou ao mandato, pensando que retornaria ao poder nos braços do povo, mas o povo deixou ele na mão. Em um 24 de agosto de 1954, outro presidente saía do poder. Getúlio Vargas suicidou-se.
Além da data, outro detalhe une as três histórias: uma carta. A jornalista Mônica Bergamo comenta na coluna dela de sábado, na Folha de S.Paulo (e a coluna foi reproduzida e outros veículos) que a presidente Dilma deverá redigir duas cartas: uma para o Senado, se defendendo, e outra para a “História”, caso seja afastada definitivamente. Getúlio Vargas deixou uma “carta-testamento“, Jânio Quadros fez uma carta renúncia.
Resta a “graça da undécima hora“, de que já dizia a Bíblia. Vai que…