Ao ler na coluna “Opinião de Primeira“, do Sérgio Pires que o governador Confúcio Moura está preparando um novo pacote de cortes nos gastos públicos do Executivo, foi que passou a fazer sentido o comentário enviado ao brog pelo leitor Pedro Gomes da Silva, a respeito da postagem sobre a repentina troca de comando da PM.
Pedro escreveu: “Na reunião de ontem, na queda do CMT, tem um pacotão do governo para o aumento de contribuição e tempo de serviço de 30 para as mulheres e 35 para homens dos militares, chega em fevereiro na assembléia legislativa”.
Essa proposta é vista na caserna – consultei fontes de patentes variadas – como uma ameaça aos bolsos dos policiais militares da ativa (mexe na promoção) e da reserva, e pode ser o pavio que será presenteado ao deputado Jesuíno Boabaid (PTdoB/Porto Velho) para insuflar um movimento paradista (adoro essa antítese).
“O governador está mexendo com quem está quieto”, disse-me um militar da reserva, acrescentando que “mexer no bolso dos outros é o pior negócio para um político, especialmente quando estes outros são policiais”.