Há pessoas que sonham, que conseguem convencer as outras pessoas que aquelas figuras, formadas no céu pelas nuvens, são reais. Conheço muita gente assim, que vive em permanente estado onírico. Umas tem tal poder de convencimento que arrastam outras em seus devaneios. Dom Quixote de La Mancha é fichinha perto dos sonhadores contemporâneos.
Hoje ouvi, na entrevista do ministro Mangabeira Unger, aqui, em Porto Velho, a seguinte frase, ao falar das reformas na educação: “Elas [reformas] são precedidas de duas tarefas que não custam nenhum centavo, que são obras da imaginação (…)”
E foi em frente. Sonhando.