Ir ao Cemitério Santo Antônio, em Porto Velho, é certeza de indignação. Não lembro de uma só vez que tenha visitado o lugar – mesmo há décadas – e o encontrado livre de matagal.
Hoje cedo, além do mato e do descaso, dei de cara com um pobre cidadão desprovido de carne e de vida.
A imagem de um esqueleto é chocante (para mim), mas muito pior do que isto é saber que ali estão os restos mortais de uma pessoa que, certamente, contribuiu com a municipalidade até a morte. É certo também que os parentes deste filho de Deus continuam pagando impostos.
Fico indignada, revoltada, reclamo e brigo. Não vejo resultado nisto, mas calada não fico.
Não adianta alguém dizer: o túmulo tem que ser cuidado pelos parentes. A reclamação aqui é sobre o mato e lixo nas “ruas” do cemitério. (Fotos: Kárita Ximenes)