Na minha infância, “chamar para o braço” era provocar para a briga. A coisa começava na escola, na sala de aula, e, seguindo um ritual que não sei como surgiu, continuava “lá fora”, já com as torcidas organizadas e a turma do “deixa-disso” a postos. A coisa poderia evoluir para as vias de fato ou não dar em nada, dependendo do ânimo dos beligerantes. Havia também um dito popular – apaziguador – onde se dizia, “quando um não quer dois não brigam”.
Isso tudo eu pensei enquanto lia a mais recente notícia do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Hermínio Coelho, chamando mais um “para o braço”. Adversários é o que não faltam. Já foram desafiados o ex-prefeito Roberto Sobrinho, o governador Confúcio Moura, a bancada federal de Rondônia, e o prefeito Mauro Nazif, isso num levantamento rápido, sem consultas aos alfarrábios.
Na maioria, os ataques ficaram sem respostas e, com isso, o incentivo a mais provocações.
05 de março de 2013