
Nesta foto, em que uma pomba pousa na mão do Papa Francisco, houve quem visse um sinal do céu (Não encontrei o autor da foto)
Soube do falecimento do Papa Francisco na manhã de segunda-feira, dia 21, quando vi várias notificações no meu celular. Algumas mensagens eram de ex-colegas de faculdade que lamentavam a perda, enquanto outras eram de boletins de notícias de várias agências que assino.
Dividi a minha tristeza com a Marcela, que também admira as ações e atitudes do Papa Francisco nas inúmeras vezes em que foi provocado ou teve a iniciativa de tratar de um assunto/tema espinhoso para a Igreja Católica que ele era o representante maior.
Eu admirava a humildade que ele pregava e praticava como Papa. E foi como Sumo Pontífice é que soubemos que Jorge Mário Bergoglio não mudou nada desde que foi ordenado padre, em 1969. Sempre defendeu as minorias, os pobres e usava o transporte público.
Abriu mão do que foi possível da pompa que a liturgia do cargo prevê no complexo cerimonial do Vaticano, sem perder a autoridade e deixando a sua marca nesse curto papado de doze anos.
Neste sábado (26), o corpo de Francisco foi sepultado, mas as ideias dele ainda vão permanecer muito tempo entre nós, servindo de referência no combate à intolerância geral e irrestrita que hoje voga no mundo.
Obrigado, Francisco.
[Crônica LXV/2025]