
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, no Largo da Ordem, centro histórico de Curitiba (Foto JCarlos)
Com uma programação ampla, mas flexível, visitamos os principais atrativos turísticos da capital paranaense, mas também conhecemos alguns que não fazem parte do roteiro oficial.
A caravana era formada por Marcela, Elaine Coelho, Rosana Ritta e eu na condução do veículo. Marcela e eu já estivemos antes em Curitiba, em 2017, mas desta vez circulamos mais, e além de rever onde estivemos, passamos por lugares novos.
Na avaliação pessoal destaco as visitas ao Museu Oscar Niemeyer (“museu do olho”), à Mesquita Imam Ali Ibn Abi Tálib, da comunidade muçulmana, no bairro São Francisco; às igrejas da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas (e Museu Sacro) e Igreja do Rosário – Santuário das Almas. Também fui no Memorial de Curitiba; Casa Romário Martins – um dos prédios mais antigos da cidade e que abriga a obra do artista plástico Poty (Napoleon Potyguara Lazzarotto), o espaço cultural Feira do Poeta, com impressoras tipográficas manuais, que me fizeram lembrar de uma tipografia que existia na rua em que minha avó morava.
Passei ainda pelo Sebo e Café Arcádia, pela Feira do Largo da Ordem (incrível!), Mercado Público de Curitiba, Mercadoteca (mercado gastronômico, mas encontrei nele uma livraria ‘pegue e pague’). No quesito restaurante, começamos com um cachorro quente (“hot dog vulgar”, como diria Eduardo Dusek*), passando pela “carne de onça” e chegando ao prato alemão com eisbein, kassler, kartoffelknödel, salsichas bratwurst e bockwurst, chucrute, coxa e sobrecoxa de marreco, recheios de miúdos de marreco, purê de maçã e repolho roxo com passas.
Ainda estivemos no Bosque Alemão, andando na trilha da história do João e Maria (Hänsel und Gretel), no Jardim Botânico e no Parque Barigui, para visitar as capivaras, que aliás se tornaram o símbolo informal de Curitiba. Para qualquer lado que você olha, vê uma capivara de pelúcia, de metal, de crochê ou de madeira… Fomos à Ópera de Arame, mas a fila estava grande e optamos por deixar “para outra vez”.
Antes de voltar para casa, passamos por São José dos Pinhais, em um tour eclesiológico, mas apenas de avistamento, pois todas igrejas que visitamos estavam fechadas: Igreja Católica Ucraniana Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Catedral de São José dos Pinhais, capela de São Paulo Apóstolo, em Costeira do Cupim, e Igreja do Sagrado Coração de Jesus, na Colônia Murici, dos imigrantes poloneses.
Foi difícil selecionar as fotos. Estas são representantes de cada atividade.
[Crônica LXIII/2025]
* Música “Barrados no baile”, de Eduardo Dusek, 1983

Barraca na Feira do Largo da Ordem, com frase de Caetano Veloso e desenhos outros sobre madeira de demolição (Foto JCarlos)

Museu Oscar Niemeyer, o popular “Museu do Olho”, com onze exposições simultâneas. Muito bom (Foto JCarlos)
Igreja Católica Ucraniana Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em São José dos Pinhais (Foto JCarlos)