O portal português ZAP-Aeiou é uma fonte inesgotável de assuntos aleatórios que abastecem a minha despensa desses itens indispensáveis.
Uma matéria de alto interesse público recente foi quanto aos sobrenomes mais comuns em Portugal. Segundo a reportagem, “há meio milhão de Santos em Portugal, mas os Silva são o dobro”. Ainda há aqueles cidadãos que assinam “Silva dos Santos” ou “Santos da Silva”.
A reportagem explica a origem do sobrenome SIlva remete à ocupação da Península Ibérica pelos romanos no longínquo ano de 218 a. C., que significava “selva”. Fazem também referência a uma família romana antiga, os Silvos, descendentes do herói da mitologia greco-romana Enéas, cujas aventuras foram contadas por Homero, na Ilíada.
Por ordem de quantidade, são estes os sobrenomes mais comuns em Portugal, segundo a matéria: Silva (805.446); Santos (498.856); Ferreira (407.947); Pereira (403.139); Costa (326.700); Oliveira (315.049); Rodrigues (310.720); Fernandes (286.605); Sousa (262.414) e Martins (261.523). A população de Portugal é de 10,58 milhões de habitantes (dados do Banco Mundial de 2023).
Incomuns
Há algum tempo tenho anotado os sobrenomes incomuns de personagens que encontro no próprio portal ZAP-Aeiou e vou aproveitar a oportunidade para publicar também a minha lista, que está dividida em políticos, jornalistas e outros.
Políticos: Bugalho, Sebastião; Cafofo, Paulo; Cegonho, Pedro; Crista, Assunção; Fidalgo, Pedro; Mexia, Ricardo; Moedas, Carlos; Mortágua, Mariana; Paupério, Francisco; Pinotes, André; Portas, Paulo; Temido, Marta; e Vara, Armando.
Entre os jornalistas, temos Carrapatoso, Miguel; Gato, Miguel; Pato, Vasco; e Tengarrinha, José Manuel. Na categoria outros, anotei o nome de uma predestinada, a Júdice, Rita – Ministra da Justiça de Portugal; e de Gago, Lucília – Juíza; e Buaró, Pedro – Atleta.
A matéria do ZAP cita sobrenomes que eles classificam como caricatos, mas nunca me deparei com nenhum deles nas leituras diárias do Portal: Alparqueiro, Bonsembiante, Marruso, Picalho, Ricaldes, Sardoeiro, Tripinhas, Vernamonte e Zidorinho.
[Crônica XXXVII/2025]