Pedi, via Ouvidoria, e consegui o que precisávamos (Foto JCarlos 25022025)
Hoje, ao voltar para casa, vi que o abrigo da parada de ônibus na rua de baixo ficou pronto. Faltam pequenos detalhes, como a retirada do entulho que sobrou da obra, mas isso nunca vai acontecer, portanto, fará parte da paisagem.
A instalação do abrigo foi um pedido meu, que protocolei uma solicitação na Ouvidoria Geral Municipal da Prefeitura de São José no ano passado (Protocolo Nº 2191/2024, de 27/03/2024) e reiterei agora (Protocolo Nº 467/2025). A primeira solicitação foi respondida que não havia dotação orçamentária naquele ano, mas que colocariam no planejamento do próximo exercício. Em janeiro deste ano, lembrei o compromisso assumido.
Na segunda-feira, 24, recebi um e-mail informando o atendimento da reivindicação. Respondi agradecendo, pois este é o terceiro pedido que eles contemplam.
Pedi uma placa para a nossa rua e ela está aqui. Também pedi que fosse cortado o mato da rua principal do bairro e das ruas perpendiculares. Foi feito. Agora, o abrigo de ônibus está pronto para o prefeito inaugurar (mas ele não virá).
Depois de lamber minha cria e fotografá-la para ilustrar esse texto, subi a ladeira em direção de casa “cantando” um rock dos anos 1970 da banda Alice Cooper, em que o cara diz no estribilho: “I wanna be elected…” (Eu quero ser eleito, para ti que não fala inglês).
Mas enquanto abria o portão, o rock foi substituído por um country brasileiro, em que Raul canta: “Mamãe, não quero ser prefeito / Pode ser que eu seja eleito / E alguém pode querer me assassinar”.
Então fica assim. O abrigo está lá para todos usarem, como deve ser, e não precisa que coloquem meu nome no frontispício da obra. Eu saberei, cada vez que for tomar um ônibus ali, abrigado do sol ou da chuva que aquele é um filho meu que criei para o mundo.
[Crônica XXXVI/2025]