27 de janeiro de 2025

Por José Carlos Sá

Escolhi a obra “Mona Lisa” (1978), de Fernando Botero, para ilustrar essa crônica, pois a figura condensa os dois assuntos (Museu Botero – Bogotá – Colombia /Reprodução)

Hoje o mundo me recebeu com duas notícias que podem alterar a vida no Planeta para sempre. Uma sobre a alteração dos critérios para que uma pessoa seja considerada obesa e a outra revela o nome real do quadro pintado por Leonardo Da Vinci, popularmente conhecido como “Mona Lisa” ou “Gioconda”. 

Sobre os novos parâmetros para indicar a gordice, ouvi logo cedo na rádio CBN. O médico e nutrólogo Eduardo Rauen (aquele que recomenda comer proteína de insetos) comentou que até o presente, para ser considerado cientificamente gordo, bastava ter o IMC (Índice de Massa Corpórea – Peso dividido pela altura ao quadrado) superior a 30. 

Rauen lembrou que os caras que malham nas academias, obtêm índices muito maiores que 30 por terem músculos desenvolvidos e nem um grama de gordura, mas por esse critério seriam considerados gordos (“obesos” é a palavra que usou em todo comentário).

No novo critério, a pessoa quem que ser “reprovada” em pelo menos dois dos novos parâmetros, que são o IMC (que continua sendo usado) e em mais um desses: circunferência abdominal maior que 102 m para homens e mais de 88 cm para mulheres; relação cintura x quadril maior que 90 cm para homens e mais que 85 cm para mulheres; ou a relação cintura x altura, maior que 0,5 cm para homens e mulheres. 

Tendo dois desses parâmetros para mais ou um IMC acima de 40, pode requisitar sua carteirinha do Clube do Gordo.

O mistério continua

Já o nome de batismo da modelo mais famosa de Leonardo Da Vinci é o mesmo da obra mais visitada e principal atração do Museu do Louvre, em Paris. A informação fundamental para a sobrevivência da humanidade foi divulgada pela revista eletrônica National Geographic no dia 20 de janeiro, e repercutida hoje pelo meu portal português preferido, o ZAP.Aeiou.

A obra de Da Vinci, oficialmente se chama “Retrato de Lisa Gherardini, esposa de Francesco del Giocondo”, e não “Mona Lisa” ou “Gioconda”. Depois de desvendar esse segredo mantido há cinco séculos – o quadro foi concluído em 1506 – não sei se o Louvre vai continuar faturando alto com tantos turistas indo visitar uma obra com um nome quilométrico desses.

No entanto, outros mistérios continuam contidos naquele retângulo de 77 cm de altura por 53 cm de largura. Querem saber agora se há mesmo “mensagens secretas na pintura, desde letras e números escondidos no cenário ou retratos escondidos noutras camadas do quadro”.

Com essas duas notícias marcando meu dia 27 de janeiro, talvez eu passe a encarar a vida de uma forma diferente.

Ou não.

[Crônica XIX/2025]

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