O tempo passa, o tempo voa e nesse passar contínuo nem a ‘poupança Bamerindus’ continuou numa boa, pois o banco desmilinguiu-se. Uma coisa que não passou com o passar do tempo foi o acúmulo de ações que fizemos. Boas e más. Entre minhas boas ações, destaco uma que foi boa para mim, egoísta que sou: os livros que li no decorrer deste ano.
Durante o período em que atuei como jornalista, escrevi muitas retrospectivas, todas com muita (mas muita mesmo) má vontade. Porém, gostei quando a Marcela sugeriu que eu fizesse uma retrospectiva das minhas leituras de 2024, anotei e aqui está.
Ecletismo
Durante o ano de 2024 eu li 41 livros, dos quais resenhei 27. Foi uma média de 3,41 livros lidos por mês e o tema “história” foi o mais recorrente, com 15 livros. Em seguida vieram as biografias (6); crônicas (4); romances-romance (3); romance policial (3); política e autoajuda, três obras de cada assunto.
Os outros temas lidos foram: religião, teatro, fotos e games, um título de cada.
Destaques
Dentre as obras lidas, destaco “A Coluna da Morte”, do tenente João Cabanas, que ainda não resenhei e não sei se o farei; “O Prefeito escritor”, com os textos de relatórios escritos por Graciliano Ramos na qualidade de prefeito de Palmeira dos Índios (AL); e “Óbvio Ululante”, de Nelson Rodrigues, entre as crônicas.
Na categoria “biografias”, gostei de quase todas: “Antonieta de Barros”, “José Bonifácio” e a chamada realidade-ficcional em “Terra Papagalli”, uma suposta biografia de Cosme Fernandes, o Bacharel de Cananéia. Também destaco a história da vida de Hans Staden entre os indígenas tupinambá, no Brasil do século 16 e a pela teatral “Ubu Rei ou os poloneses”.
Considero que não li o bastante, mas os livros que passaram por minhas mãos deixaram, além da satisfação em aumentar o conhecimento geral, a descoberta de muita coisa interessante, a que eu não teria acesso, se não fosse pelos livros. Nem pela internet a viagem é tão prazerosa.