A Austrália tem bichos que não existem em outros lugares do planeta, como cangurus, ornitorrincos, peixes-mão-rosa, diabos-da-Tasmânia e coalas. Uma outra coisa que só tem naquela ilha é uma pesquisa sobre flatos.
Foi isso mesmo que você sentiu.
Os cientistas australianos lançaram uma campanha para conhecer a saúde intestinal da população e para isso a Agência Nacional de Ciência da Austrália – conhecida lá pela sigla CSIRO – está pedindo para que os cidadãos com idades iguais ou superiores a 14 anos, que não tenham feito nenhuma mudança em seus hábitos alimentares nas última semanas, baixem um aplicativo em seus celulares, preencham um cadastro e respondam um questionário sobre sua alimentação habitual.
Depois pede-se aos inscritos para que registrem, por pelo menos três dias seguidos, a frequência e características de seus puns, quanto “a intensidade do odor, o volume, a duração e a detectabilidade”.
A agência acredita que “ao compartilhar suas informações, as pessoas ajudarão a criar um gráfico de como o vento “normal” pode se parecer em diferentes grupos de australianos”.
O portal portugues ZAP Aeiou, que divulgou a notícia, acrescenta que “para a nutricionista pesquisadora do CSIRO, Megan Rebuli, embora algumas pessoas possam achar peidos constrangedores e desconfortáveis, corpos saudáveis são feitos para deixá-los ir. “A flatulência é uma ocorrência natural e um sinal de que nosso sistema digestivo está funcionando como deveria, para expelir o excesso de gás produzido pela decomposição e processamento dos alimentos que comemos”, disse Rebuli.”
O redator português Tomás Guimarães acrescenta que a campanha vai orientar os australianos sobre os relação entre alimentos e a produção de “gases naturais”, e listam os principais indutores das bufas: leguminosas ricas em fibras (feijões, ervilhas, grão–de-bico etc.), bebidas gaseificadas (água com gás, refrigerantes em geral, soda limonada etc.), vegetais crucíferos (brócolis, couve-flor, couve, repolho etc.). Já os ovos, cebolas e cereais intensificam o cheiro. Ou o mau cheiro.
Dizem os australianos que o normal, entre seres humanos, é emitir gases para atmosfera pelo menos 14 vezes ao dia, mas há registros de até 25 ocorrências.
Como diriam lá nas vertentes das Gerais, ‘é cada uma!”
[Crônica CLXXI/2024]