04 de outubro de 2024

Eleição é um trem bão dimais da conta!

Por José Carlos Sá

No posto de saúde, a fila era só das bucicas (Foto JCarlos)

A afirmativa do título não tem nada a ver com o exercício da Democracia, que experimentamos, entre outros meios, através da escolha de nossos representantes a cada dois anos, e que estamos às vésperas de mais um escrutínio (Eita!), no domingo dia 6 de outubro.

Não.

Hoje precisei ir ao posto de saúde do bairro para dar continuidade a um acompanhamento médico. Normalmente você precisa chegar antes das sete horas da manhã, aguardar na fila a aberura da UBS (Unidade Básica de Saúde), apanhar uma senha, esperar ser chamado e se identificar para a recepcionista para ser encaminhado ao serviço que você quer. Se for consulta médica, são quinze vagas diárias, cujos horários são distribuídos uma vez por dia, pela manhã.

Nesta antevéspera de eleição municipal, cheguei ao postinho às 6h50 e já não havia fila externa; na recepção todos já estavam acomodados nas cadeiras e fui direto ao guichê. Esperei menos de cinco minutos e a técnica em enfermagem que faz a triagem me chamou seguindo o procedimento “padrão”: revisou  o cadastro pessoal, aferiu minha pressão arterial (para ser justo, isso sempre acontece), anotou meu peso – verificado in loco – e minha altura autodeclarada. Depois só tive que esperar a médica para a consulta.

Todos os funcionários estavam felizes, sorridentes e prestativos. Até o vigilante, sempre carrancudo (para manter a autoridade?), respondeu ao meu “bom dia” com um sorriso franco e sincero.

Quisera ter eleições toda semana!

[Crônica CXXXVII/2024]

Tags

Posto de saúde Prefeitura de São José Unidade Básica de Saúde 

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