Coisas que vi pelos supermercados da vida e algumas eu não entendi… Para começar – antes de mostrar as fotos -, quero comentar sobre como eu me senti desatualizado, defasado, anacrônico mesmo.
Fui comprar fraldas para um chá de bebê na academia. A Marcela recomendou para que eu olhasse os preços primeiro em uma farmácia, depois nos supermercados. A única observação é que o tamanho deveria ser “P”. Fiz o que ela orientou e na drogaria, um pacote com 60 fraldas estava, na oferta, por R$ 89,99 (como odeio esses números quebrados).
Pensei que já tivesse resolvido o problema. Era só comparar aquela referência com os preços do mercado. Ledo engano. Acabei dando um nó no cérebro e fiquei com a cabeça doendo de tanto esforço. Eu, que nunca fui nem razoável em matemática, simplesmente não consegui determinar qual marca de fraldas estava mais barata, por falta de parâmetros.
– Mas, Zé, não era só olhar qual marca tem o preço menor?
– Seria, se os pacotes de todas as marcas contivessem a mesma quantidade de fraldas, o que não ocorre. Em uma prateleira do supermercado encontrei marcas variadas oferecendo pacotes contendo uma quantidade enorme de fraldas. Cada pacote podia ter 40, 44, 48, 52, 54, 56, 58, 60, 66, 72, 78, 80, 92, 116, 128 e até 148 fraldas.
Para não voltar para casa sem a encomenda, fui para um cantinho e comecei a calcular o valor individual de cada fralda, divindo preço pela quantidade, para depois comparar e saber qual estava mais barata.
Só Pitágoras na causa!