Ontem 13 de junho, dia de Santo Antônio, o assunto “casamento” foi a principal pauta do dia em todo canto. Os namoros começam em junho, se consolidam, e o casamento acontece em maio, no “mês das noivas”. Não me pergunte o porquê.
As festas juninas são propícias para dar início a um romance. Noel Rosa já cantava em 1937: “Nosso amor que eu não esqueço / E que teve o seu começo / Numa festa de São João” (Último desejo). E eu mesmo comecei um namoro numa festa dedicada aos santos de junho.
No alto, dona Maria Nilza e seu Osvaldo Pinto; na outra foto, Edilson e Maria (Imagens divulgação/Montagem JCarlos)
Aproveitando esse clima, os jornais cobriram algumas cerimônias marcantes, como por exemplo no Cati (Centro de Atendimento à Terceira Idade) daqui de São José, onde se casaram dona Maria (64), com seu Edilson (79), que se conheceram nas oficinas de dança oferecidas aos idosos pela Prefeitura. Ou em Betim (MG), onde Maria Nilza (57) se casou com Osvaldo Pinto da Silva, de 100 anos. Os dois são internos da Casa de Saúde Santa Izabel.
Outro casamento que chamou a atenção dos colegas jornalistas foi em Franca (SP), com uma festa dupla, onde duas irmãs se casaram com dois irmãos.
O casamento dos irmãos foi manchete no G1 SP (Reprodução)
Ao ver a chamada no G1 SP, me lembrei de uma piada que ouvi em um programa de televisão – não sei qual mais – que tem a ver com esse casório:
Diz-que dois irmãos gêmeos se casaram com duas irmãs gêmeas e a festa foi realizada na fazenda do pai das noivas, lá no interior. A certa altura da festa, acabou a energia elétrica e os casais resolveram se recolher, já que não havia previsão do retorno da “força”.
Um dos novos maridos, muito religioso, sugeriu à esposa que orassem para agradecer pela união deles. Enquanto rezavam, a luz voltou e ele notou que estava com a mulher do irmão. Pedindo desculpas a ela, se dirigiu ao quarto do lado e bateu na porta.
– Mano, nós fomos orar e quando a luz voltou eu vi que estava com a sua esposa.
Sem abrir a porta o irmão respondeu lá de dentro:
– Nós não rezamos, não…
[Crônica LXXIX/2024]