Os seis queridos leitores destas mal traçadas linhas já devem ter notado que nas últimas semanas as crônicas, contos e comentários receberam um up nas imagens, antes restritas a fotografias e ilustrações, muitas delas canhestramente realizadas por este locutor que vos fala.
Por sugestão da Marcela e de outros influenciadores, estou usando os recursos disponíveis na internet, mas não é fácil se fazer entender pela tal IA (inteligência artificial).
O assunto vem sendo tratado pela imprensa, que explica que os robôs que geram as imagens para as ilustrações ainda estão aprendendo e que trazem na bagagem de dados armazenados, muitos estereótipos de todo jeito, além de “erros grotescos”, como destaca a reportagem de Carolina Nalin, n’O Globo de 3 de março de 2024.
A explicação dada por uma especialista é de que a IA vai criar com base no que ela tem de informações no banco de dados, que muitas vezes está desfocado, embaçado. “Os modelos aprendem por reforço positivo ou negativo dos usuários. Ou seja, se a imagem solicitada for em uma situação não usual, até que não seja pedido para refazê-la, a IA não terá entendimento. Isso aumenta por consequência a chance de entregar algo estranho”, explica o professor Diogo Cortiz, da PUC-SP.
Com paciência – que peguei emprestado, pois a minha já acabou há muito tempo – tenho conseguido, na maioria das vezes, me fazer entendido pelas máquinas da Microsoft e da Adobe, que foram as que mais me entenderam.
Para não perder a piada, mostro a seguir algumas sugestões que me foram enviadas, mas que não passaram pela editora de fotografias. As imagens foram geradas pelas I.A.s da Microsoft (Co-piloto) e Adobe (Firefly).
[Crônica XXXVI/2024]

Nestas sugestões, dois problemas. Na figura 1, parece que o policial está montado em um cachorro; na 2, abordam um veículo que parece um carro de bebê