16 de fevereiro de 2024

Aventuras escolares: Memórias e recordações

Por José Carlos Sá

O primeiro dia de aula pode ser inesquecível. Ou não (Imagem gerada por I. A./Copilot.com)

Ontem (15/02) tive duas surpresas agradáveis: Uma em saber que começaram as aulas do ano letivo de 2024, numa quinta-feira após o carnaval. O pessoal da Educação voltou ao trabalho com vontade – diferente de outras categorias que emendaram a folga até a próxima segunda-feira. 

A segunda surpresa foi que a minha sobrinha-neta Joana, dita ‘Jo-Jo’, teve o seu primeiro dia de aula. Minha irmã e vó-coruja Rosa enviou uma foto da pequena ostentando um vistoso crachá verde e irradiando felicidade. Joana era a imagem da alegria e as imagens têm o dom de despertar memórias há muito adormecidas.

A Marcela lembrou de ter levado o filho – “miudinho” – pela mão, já sofrendo por antecedência a hora da separação. Na porta da escolinha o JP disse “tchau mamãe” e entrou correndo, sem olhar para trás. “Chuif-chuif…” [Onomatopéia para representar um coração chorando baixinho].

Outras estreias

Eu tenho arquivadas algumas memórias dos primeiros dias de aula minhas e dos meus filhos

Lembro da minha avó Zulmira e da dona Nilta, minha mãe, me entregando para a professora, dizendo que podia me “educar”. Deram licença a ela para usar a régua e a palmatória, se precisasse. Felizmente, para mim, essas práticas já haviam sido abolidas (mas ainda levei umas reguadas para calar a boca).

A estreia do meu filho Bruno foi muito tranquila. Ele estava acompanhado do primo Juninho e entrou de boa na “Escolinha da Tia Leta” para o primeiro dia de aula. Quando fui buscá-lo precisei ir à Diretoria: Os dois primos haviam trocado porradas sob a mesinha na sala de aula. Já o Guilherme, não teve problemas. Ele ia levar o Bruno à escola e havia se acostumado com o ambiente.

Com a minha caçula foi diferente. Quando fui deixá-la para a estreia na escolinha, Lígia se agarrou ao meu pescoço quase me degolando. Parecia um calango-cego, aquele que só se desgruda de você se trovejar. Com o passar dos dias, porém, piorou e a diretora da escolinha vinha “recebê-la” à porta dizendo: “Vem cá, Lígia, deixe o seu pai ir trabalhar!” E a Lígia ia passivamente, engolindo o choro.

Ah. O Douglas, filho da Lígia, entrou na escolinha do Sesi, no primeiro dia de aulas, sem problemas, ainda deu com a mão para o vô.

É uma experiência quase inesquecível.

[Crônica XIII/2024]

Tags

Bruno Sá D. Nilta Douglas Sá Guilherme Munhoz Lígia Munhoz Primeiro dia de aula Zulmira 

Compartilhar

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*