Com medo de ser assaltado, Fernando comprou um revólver, o registrou e conseguiu o porte da arma na Polícia Federal.
Também tinha aulas de caratê às terças, quintas e sábados, e de krav maga – a arte marcial israelense que estava na moda na época em que estes fatos aconteceram – nos outros dias.
Saindo da academia, Fernando atravessou a rua e foi atropelado sobre a faixa de pedestres. Morreu na ambulância do Samu a caminho do hospital.
[Conto VII/2024 – Texto original escrito quando trabalhei na Câmara dos Deputados, no contexto do referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições em 2005]