25 de janeiro de 2024

O paradoxo da segurança

Por José Carlos Sá

Atropelado com arma e tudo (Imagens Internet/Montagem JCarlos)

Com medo de ser assaltado, Fernando comprou um revólver, o registrou e conseguiu o porte da arma na Polícia Federal.

Também tinha aulas de caratê às terças, quintas e sábados, e de krav maga – a arte marcial israelense que estava na moda na época em que estes fatos aconteceram – nos outros dias.

Saindo da academia, Fernando atravessou a rua e foi atropelado sobre a faixa de pedestres. Morreu na ambulância do Samu a caminho do hospital.

 

[Conto VII/2024 – Texto original escrito quando trabalhei na Câmara dos Deputados, no contexto do referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições em 2005]

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Campanha de desarmamento Caratê Krav maga Polícia Federal Samu 

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