28 de dezembro de 2023

Missão Imposível, a maratona – A resenha de hoje

Por José Carlos Sá

“É absurdo? É. Mas eu não quero ver documentário quando vou ver Missão Impossível”

Equipe da IMF em 1966: Martin Landau, Greg Morris, Barbara Bain, Peter Lupus e Peter Graves (Foto CBS/Pesquisa JCarlos)

Usei uma frase da Isabela Boscov, crítica e nossa analista de cinema preferida, para iniciar essa resenha. Sou fã da série desde o final dos anos 1960, quando era estrelada por Peter Graves, e que teve nos episódios as participações mais constantes de Barbara Bain, Martin Landau, Rollin Hand, e, eventualmente, Sam Elliott  e Leonard Nimoy (ele, o Sr. Spock de Jornada nas Estrelas).

A IMF d’agora: Jeremy Renner, Tom Cruise, Simon Pegg e Ving Rhames (Foto divulgação)

O Missão Impossível atual, do Tom Cruise, mantém a ideia original, imaginada por Bruce Geller, de um grupo de espiões altamente secretos que trabalham para manter a paz no mundo. Além de combater o crime, ainda lutam para se manter, já que as outras agências “amigas” ficam com ciúmes dos resultados que a IMF (Força Missão Impossível, na sigla em inglês) consegue muitas vezes na *agada, digo, na sorte.

Nas duas versões – a de 68 anos e a atual – os agentes usam e abusam dos disfarces com máscaras e maquilagem, de equipamentos eletrônicos inventados para fins específicos de atender ao roteiro e de muito, mas muito mesmo, efeitos especiais cinematográficos. O resultado é espetacular e os diretores dos episódios conseguem nos surpreender a cada novo filme, com muita ação e reviravoltas na história. Em algumas, por exemplo, o “bandido” é quem você desconfiava desde o começo da exibição, mas que não sabia como ele traíria o “mocinho”.

Morte desonrosa

Cartazes da série original e do filme Missão Impossível: Efeito Fallout/2018 (Fotos Divulgação)

No início de dezembro, a Marcela propôs e eu aceitei fazermos uma maratona para (re)assistir a série produzida e estrelada por Tom Cruise. No filme um da série ‘Missão Impossível’, de 1996 – de que eu já não me lembrava mais -, o diretor Brian de Palma mata a personagem Jim Phelps, que era o líder da equipe desde 1966, quando foi ao ar o primeiro episódio. Com a morte inglória de Phelps como traidor, o agente Ethan Hunt assumiu o protagonismo. Bom para Cruise, que é o produtor e economiza dinheiro não contratando dublê para as cenas perigosas.

Fotograma da abertura de Missão Impossível na tevê (Reprodução)

Apesar do saudosismo com que vejo Missão Impossível (não tem como não lembrar, pois a estrutura básica é a mesma, a abertura com o pavio aceso é o mesmo e a música composta pelo pianista argentino Lalo Schifrin é a mesma), o sabor de assitir uma série de que você admira e que o inspirou quando criança a ser um espião quando crescesse, é emocionante. E os filmes são muito bons (uns mais, outros menos).

Recomendo a maratona dos filmes cruiseanos e um possível resgate de algum episódio do antigo Missão Impossível no You Tube, caso deseje aceitar e comparar…

Tags

Brian de Palma Isabela Boscov Jim Phelps Missão Impossível Peter Graves Tom Cruise 

Compartilhar

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*