Johh Lennon foi assassinado há 43 anos, dia 8 de dezembro de 1980. Ele é uma das três personalidades que eu admiro e que sei exatamente o que estava fazendo quando soube da morte deles.
No caso de Lennon, eu voltava da faculdade, de carona com os colegas Francisco e Cléber, quando a rádio que ouvíamos interrompeu a música para anunciar o assassinato. As outras personalidades que tenho essa triste recordação são o ex-presidente Juscelino Kubstcheck e a cantora Elis Regina, que fez o desfavor de morrer no dia do meu aniversário.
Digo isso para justificar o meu interessei por uma matéria da CNN Brasil sobre o documentário “John Lennon: Murder Without A Trial” (John Lennon: Assassinato sem Julgamento, em português), anunciado pela AppleTV+ para exibição hoje, 6 de dezembro.
O texto que li no portal dizia que a produção conseguiu “informações exclusivas”, entre elas, as últimas palavras do beatle, que foi assassinado por um fã (imagina se fosse inimigo!), o Mark Chapman. Curioso, fui ler a matéria para saber quais foram as últimas plavras do compositor pacifista, esperando uma grande revelação.
Minha expectativa era grande até chegar à parte em que citam o porteiro do prédio em que Lennon morava e foi morto. As últimas palavras dele, segundo o porteiro, foram: “Levei um tiro!”
Às vezes me pergunto: – Zé Carlos é isso mesmo que você leu? Volta lá e lê de novo, pois não estou acreditando.
Olha a cara de frustração do sujeito (no caso eu):