Escreveram assim: “Uma mulher foi presa ontem, em Uberlândia, no Triângulo [Mineiro], sob suspeita de registrar o filho de outra mulher. (…) a mãe do bebê, que estava com mandato de prisão em aberto por tráfico de drogas, se apresentou em um hospítal de Uberlândia para ter o filho, mas com os documentos da suspeita e com sua foto.” E continua: “Logo depois que ela teve o bebê, ela foi para Uberaba vender drogas e acabou presa e a suspeita ficou com a criança e registrou no nome dela”.
Entenderam?
Nem eu.
Sempre que vejo uma notícia em que o redator não consegue contar um fato fico triste. Foi tempo desperdiçado – o dele e o nosso – para nada. Um exemplo disso foi essa nota publicada no jornal Estado de Minas, edição de sábado (7). A notícia era sobre uma mulher, procurada pela polícia, que registrou como filho o bebê de uma outra que estava presa por tráfico de drogas. O garoto foi sequestrado após o nascimento pela mulher que o registrou (pesquisei como o fato aconteceu para eu poder comentar aqui). O que se lê, no entanto, no “grande jornal dos mineiros”, é um texto completamente confuso.
O Mesmo
Me lembrei, na hora, de uma outra notícia comentada no Banzeiros, em 2011. Era sobre o furto de uma bicicleta (na mesma época foi notíciada a subtração de uma saca de cimento nos mesmos moldes) e o nome do suspeito foi substituído, pois se desconfiava que um ‘dimenor’ era o agente da ação. Reproduzindo como foi publicada: “A prisão se deu pelo fato da vítima ter reconhecido o infrator informando a polícia que o mesmo resdia em um apartamento nas proximidades do local do roubo e durante a diligência até a residência do mesmo a guarnição da polícia militar avistou o mesmo andando de bicicleta e de posse do celular roubado”.
Desse jeito fica dificil…