Mais uma experiência inédita para nós, vivida nesse domingo (20). Assistimos à apresentação da décima edição da Orquestra de Baterias de Florianópolis. Inédita porque não pudemos – por alguma razão, entre elas a pandemia – participar nos anos anteriores em que estamos morando aqui.
A Orquestra de Baterias é uma ótima ideia, em que se reúnem pessoas que gostam do instrumento e que são apoiados por uma banda básica e convidados para cantar ou tocar junto com eles. Não há exigências para se inscrever, apenas que tenha a parafernália que forma uma bateria. Basicamente caixa, bumbo, tom-tom, surdo, chimbau, prato de condução e prato de ataque, fora os acessórios, como pedais e baquetas.
Na apresentação de ontem a organização informou que havia 350 bateristas participando, entre eles um grupo que veio da Bélgica, composto por 12 músicos. A primeira edição da Orquestra, há 10 anos, teve 34 participantes. O repertório foi baseado no rock’n roll, com uma excessão na música Evidências, sucesso da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó. Os cerca de doze mil espectadores – segundo o Instituto Maratona Cultural, responsável pelo evento – assistiram, dançaram e tocaram, baterias imaginárias.
O repertório teve Audioslave (Like A Stone), Brasil Papaya (Matando a inocência), Queen (Under pressure) Rammstein (Mein hertz brent), Phantom of teh Opera, Rita Lee (Ovelha negra), Black Sabbath (Heaven and hell), U2 (I still haven’t found what I’m looking for) Chitãozinho e Xororó (Evidências) Bon Jovi (It’s my life), Xei & Sons in black (Darkness’ lullaby), Pink Floyd (Another brick in the wall) e Beatles (Hey Jude).
Junto com os bateristas, ainda se apresentaram a Camerata Florianópolis (músicos e cantores) e o Coral Encantos, do Instituto Estadual de Educação.
Foi um encontro de todas as tribos e idades. Se der, voltaremos no ano que vem.

A apresentação da Orquestra de Bateristas tirou muita gente de casa no domingo à tarde (Foto JCarlos)
Tipos diversos na assistência (Fotos JCarlos)