08 de julho de 2023

Escoteiros expõem na Ivan Marrocos

Por José Carlos Sá

No sentido horário: Lenços de diversos Grupos Escoteiros; o chefe Marcelo, dO Catalina recebe estudantes; uma pioneiria; um dos uniformes escoteiros – este de um chefe de tropa (Fotos Divulgação)

O Grupo Escoteiro O Catalina em atividade externa, sob a coordenação do chefe Marcondes (camiseta branca), auxiliado pela esposa dele d. Raimunda (Foto Divulgação S/D)

Prestes a completar um centenário de atividades no Brasil, o Movimento Escoteiro também está presente em Rondônia desde a década de 1950. Para divulgar as atividades e colher subsídios e informações que possam traçar a história dos escoteiros rondonienses, foi aberta dia 3 de junho uma exposição fotográfica e de objetos ligados à prática do Escotismo, como os lenços usados pelos membros do Movimento e que identificam a que Grupo Escoteiro pertencem, uniformes das diferentes modalidades, insignias, um poncho para o Fogo do Conselho (atividade que é realizada nos acamnpamentos, onde os escoteiros conversam e cantam em torno de uma fogueira), além de amostras de pioneirias – que são construções artesanais, feitas com elementos da natureza e que servem de mesas, bancos e fogões suspensos, entre outros. Geralmente são usados bambus e varas finas amarradas com sisal.

O evento é iniciativa da Região Escoteira de Rondônia, que tem na presidência o chefe Antônio Heller, a chefe Sueli Franco, como diretora de Relações Institucionais e o chefe Guilherme Munhoz de Sá como diretor de Escotismo. Atualmente existem  cerca de 200 escoteiros distribuídos em seis grupos, sendo quatro em Porto Velho e os demais nas cidades de Ariquemes e Cerejeiras.

Participam da mostra os Grupos Escoteiros O Catalina, 1º de Maio, Tribo de Gade, Avalon e Canaã

O Escotismo

O Escotismo foi fundado pelo inglês Robert Baden-Powell em 1907 e foi trazido para o Brasil por oficiais da Marinha em 1910. O objetivo do movimento, segundo a União dos Escoteiros do Brasil (oficialmente o nome é Escoteiro do Brasil) “é oferecer atividades progressivas, atraentes e variadas, respeitando as diferentes fases de desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens, considerando as particularidades do seu desenvolvimento”.

O movimento é dividido de acordo com a faixa-etária dos participantes: Ramo Lobo (6 a 10 anos), Ramo Escoteiro (10 a 15 anos), Ramo Sênior (15 a 18 anos) e Ramo Pioneiro (18 a 21 anos).

A exposição ficará à disposição para visitas ate o dia 6 de agosto de 2023, quando se comemora o Dia Mundial do Escotismo.

Sempre Alerta

O boy scout aí à direita sou eu (ESTA FOTO NÃO ESTÁ NA EXPOSIÇÃO – Arquivo pessoal)

Eu fiz parte do Movimento Escoteiro, em Belo Horizonte, de 1967 a meados de 1980, quando tive que me afastar devido às atividades profissionais/educacionais/familiares. Mas nunca esqueci o que aprendi naqueles anos em que fui de escoteiro à chefe da Alcatéia do Grupo Escoteiro Antônio Mourão Guimarães – o “mundialmente” conhecido Grupo da Baleia. O nome é por causa da sede do Grupo que fica na antiga Fazenda da Baleia, na capital mineira.

Em Porto Velho, quando os meus filhos atingiram as idades que pudessem participar do Escotismo, os levamos ao Grupo Escoteiro do Ar O Catalina, na época coordenado pelo saudoso e querido chefe Marcondes Paes, onde o Guilherme permanece até hoje.

SERVIÇO:
O quê:  Exposição Fotográfica – Escotismo em Rondônia

Onde: Casa de Cultura Ivan Marrocos – Avenida Carlos Gomes, 563 – bairro Caiari – Porto Velho – RO

Quando: Até o dia 6 de agosto de 2023 – De segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30 e aos sábados, das 9h às 14h