
Voo do 14 Bis (Oiseu de Proie -Ave de rapina, para os franceses) retratado na capa do suplemento do jornal Le Petit Journal, de 25 de novembro de 1906 (Reprodução)
Os franceses chamavam Santos Dumont de “Le petit Santô”, de uma forma carinhosa, pois Dumont tinha 1,60m de estatura. O inventor brasileiro, neto de franceses, era um baixinho para os padrões europeus, o que não o impediu – pelo contrário – de realizar pesquisas, fabricar protótipos e chegar a voar com um objeto mais pesado que o ar.
O Congresso Nacional irá prestar uma homenagem a Alberto Santos Dumont (*20/7/1873 +23/7/1932) em sessão solene nessa quarta-feira, 28, antecipando a comemoração devido ao recesso da Câmara Federal e do Senado. A iniciativa é dos parlamentares mineiros senador Rodrigo Pacheco (que nasceu em Porto Velho/RO) e deputado federal Luiz Fernando Faria.
Insignificâncias
Sobre Santos Dumont – um dos meus herois – deixarei para escrever na data certa, daqui a 23 dias. Antes quero comentar que fui alertado para esta data importante através de uma nota em uma coluna social. Nota daquelas que se classificaria o redator com o rótulo: “Esse aí ouviu o galo cantar em algum lugar e não sabe onde”.
O colunista, ‘inspirado’, escreveu que Santos Dumont reapereceu na mídia depois de ficar muito tempo desaparecido, “considerando que o “pai da aviação” estaria completando 150 anos no dia 23 de julho”. Mais adiante completa: “(…) ganhou fama por seu histórico, se era gay, heterossexual ou simplesmente virgem.”
Minhas considerações: O cara (colunista) nem checou a data correta do nascimento do inventor. E mais: a orientação sexual dele (inventor) é irrelevante perto do conjunto da obra que desenvolveu e que contribuiu para o avanço tecnológico da humanidade. Assim como seria se Dumont tivesse vivido na Terra sendo um ser humano desimportante.
Falta de assunto e de conteúdo é de lascar!