Há algumas semanas, numa promoção, ela encomendou uma cesta para o Dia dos Namorados como presente para o marido. Como eles se alternam no atendimento da empresa do casal, ela mandou que a encomenda fosse entregue na residência deles.
Ontem, o casal brigou feio e o marido foi dormir na sala. Hoje, mal deu oito horas, a mulher ligou para a empresa que fornece as cestas temáticas para cancelar o pedido, mas o entregador já tinha saído. “Paciência”, pensou ela. “Ah! É só um prejuízo de cento e setenta e nove reais com noventa e nove centavos! Não é nada.”
Por volta das nove horas o motoboy parou na frente da firma, entrou com uma cesta e colocou sobre o balcão.
Vendo a cena ela veio do fundo da loja soltando fumaça pelas narinas qual uma Maria-Fumaça.
– Não acredito que aquele *ilho *a *uta devolveu a cesta! Não acredito que aquele cretino fez isso! Eu vou matar …
Antes que concluísse o pensamento, o mensageiro disse:
– Tenho uma entrega para a dona Fulana!
No cartão que acompanhava a cesta, um “eu te amo” manuscrito com a caligrafia do marido. Ele também tinha aproveitado a promoção das cestas do Dia dos Namorados e havia esquecido.
[Baseado em fatos]