27 de março de 2023

Quem ficará com o acervo do Peninha?

Por José Carlos Sá

Há algum tempo, Peninha colocou à venda a biblioteca e várias obras de arte de autoria dele (Fotos página facebook)

A missa de sétimo dia celebrada em memória de Gelci José Coelho, o Peninha, na noite do dia 23, além de reunir amigos e familiares para rezar pelo descanso da alma do professor, serviu para que a questão do espólio do falecido fosse tratada publicamente.

Desenho – sem título e data (Reprodução)

“Tão maior que tudo” – Desenho publicado em 07102022. Fiz proposta de compra, mas não recebi resposta (Reprodução)

Quem tocou no assunto foi o celebrante da cerimônia, padre David Antônio Coelho, irmão do Peninha. Ele lembrou que são centenas de livros, obras de arte e vários objetos que precisam ser catalogados e destinados à guarda em local adequado.

O pároco exortou a Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, o Arquivo Público Municipal, o Marque (Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC), de onde Peninha foi diretor por mais de uma década, ou alguma outra instituição, para que se interessem em preservar o acervo guardado pelo professor ao longo de sua vida de muitas atividades ligadas à cultura catarinense e coloque à disposição de pesquisadores, estudantes e do público em geral.

Detalhe de Bernunça em cerâmica (Foto Peninha/Reprodução)

A mesma cena da Bernunça, agora “real” (Foto Peninha, postada em 22122022)

Há alguns meses eu acompanhava as postagens do Peninha no Facebook e notei que ele constantemente colocava à venda desenhos, pinturas e gravuras de sua autoria. No início de fevereiro o professor colocou à venda, também, toda a sua biblioteca.

Casa, na Enseada de Brito – Palhoça, onde Peninha morou por muitos anos (Foto JCarlos 20012019)

Vamos ver se alguma entidade pública ou privada se interesse em salvar este acervo cultural.