Fiquei em casa e coloquei em dia a leitura das edições (atrasadas) de jornais impressos. Por ter ficado duas semanas apurarando e redigindo as matérias especiais do aniversário de São José, não tive tempo de ler os jornais como eu gosto: de capa a capa – incluindo anúncios -, sentido o papel e o cheiro da tinta.
Hoje peguei o pacote de jornais que estava aqui na mesa e li-os como se fossem a edição do dia. Vi que perdi muitos eventos que ignorava; em outros casos eu conhecia o desfecho de algo que era novidade naquela data. Parece contraditório, não é? Mas é contraditório mesmo.
Há muitos anos conheci a tia de uma colega de turma do 2° grau, uma senhora bem idosa. Ela pediu que se eu tivesse revistas, enviasse pela Beth (minha colega), para se distrair. Respondi que tinha revistas sim, mas que eram edições velhas. A resposta da tia: “São velhas para você. Para mim serão novas, pois eu não as li!”.
Aí, a justificativa da minha maratona periodista.