Está em curso desde dezembro de 2022, em Santa Catarina, a Operação Mensageiro, que é o desdobramento da Operação Et Pater Filium, iniciada em 2020, quando um ex-prefeito fez delação premiada. O Ministério Público catarinense apura um esquema em que autoridades municipais – leia-se prefeitos e vices – recebiam propinas de uma empresa prestadora de serviços de coleta de lixo.
Até hoje (24), os números da operação eram: 121 mandados de busca e apreensão; 22 mandados de prisão, incluindo sete prefeitos das cidades: Balneário Barra do Sul, Papanduva e Itapoá, no norte do Estado; Pescaria Brava, Capivari de Baixo e Tubarão, no sul, bem próximas umas das outras; e Lages, na área serrana.
O título desta postagem é uma referência não-disfarçada à Operação Lava-Jato, pois estou (re)vendo o chamado modus operandi da parte de quem é acusado, de quem apura e de quem divulga. São delações premiadas e vazamento de informações para os jornalistas. Igualzinho. Tal e qual. Espero que, ao final, não descambe para a anulação de sentenças por suspeição de quem deveria prezar pelo bom cumprimento das leis.