No final da tarde quente de ontem (14/02), em que a sensação térmica chegou fácil aos 35°, caiu uma daquelas tempestades de verão; rápida e intensa como uma paixão (Obrigado Vinícius de Moraes. Se ele não disse isso, registrem em meu nome). Raios, trovoadas e muita água.
Eu estava no eito, começando a lavar as louças, quando os clarões dos coriscos começaram a clarear a cozinha. Lembrei imediatamente de duas coisas: da minha avó Rosinha, que cobria todos os espelhos de casa com toalhas e guardava os talheres e peças de metal nas gavetas para não atrair os raios.
A segunda cena que me veio à mente foi a imagem que o fotógrafo Fernando Braga captou dia 10, sexta-feira. Aí eu pensei. Se o raio não respeita o Cristo Redentor, vai me respeitar? E larguei as louças pra lá!