O mundo se despede de um jogador que extrapolou as quatro linhas (desculpem) do campo de futebol. Com sua genialidade conquistou as atenções para si e para o Brasil. A morte veio buscá-lo ainda no ano de 2022, deixando mais um desfalque entre as grandes figuras públicas do país.
Pelé na qualidade de anjo (Arte André Mello Via Instagram)
Como não acompanho futebol, guardo na memória muito pouco sobre o Rei, seus gols, carreira, etc. Mas uma coisa que eu gostava era de ver/ler as entrevista dele, quando usava a terceira pessoa para se referir ao Edson e ao Pelé, como se fossem outras criaturas. Apesar de muito criticado quando fez algumas declarações, o tempo mostrou que o Pelé e o Edson tinham razão. Destaco duas frases que geraram muita poêmica e foram usadas a favor e contra o autor.
O brasileiro não sabe votar: “O povo brasileiro, ainda pouco interessado em política, é despreparado para a escolha de seus dirigentes: ainda se vota pela amizade, não se escolhe o candidato pelos seus méritos”, em entrevista à revista Placar (1990).
Olhem pelas crianças: “(…) Faço um apelo para que nunca se esqueçam das crianças pobres, dos necessitados e das casas de caridade. Vamos defender os pobres, vamos defender as criancinhas necessitadas. Vamos ajudar todo mundo, pelo amor de Deus. O povo brasileiro não pode esquecer das crianças”, ao marcar o milésimo gol, em 1969.
Muito obrigado, Pelé.