Assistimos ontem a Parada de Natal promovida pela Prefeitura de Florianópolis. O desfile foi muito bonito, cheio de cores e os 250 figurantes do cortejo se mostraram muito animados – exceção feita ao Papai Noel, que parecia extenuado.
Faço uma única, mas considero importante, ressalva. Se compararmos a Parada de Natal com o desfile de uma escola de samba no carnaval, faltou informar aos espectadores o que o carnavalesco quis mostrar, pois eram várias alas, com fantasias diferentes. O leigo aqui identificou alguns personagens: os Reis Magos, José, Maria e Jesus, um duende verde, vários unicórnios, soldadinhos, bailarinas, o biscoito-boneco, um perna de pau, a Elsa de Frosen, mas faltou a “amarração” para dar uma lógica de encadeamento a eles.
Começamos com uma volta pela Praça XV de Novembro, bonita como sempre. Além dos monumentos históricos, ganhou os enfeites de natal, onde destaco, não um adorno, mas uma herança cultural: o “Presépio Natural e Artesanal”, uma obra de arte iniciada pelo professor Franklin Cascaes em 1973 e mantida hoje pelo artista plástico Jone Cezar de Araújo, que usa elementos naturais na confecção da instalação e já recebeu um prêmio internacional pela obra, renovada a cada ano. Depois passamos pelo Largo da Alfândega.
O melhor é mostrar do que ficar falando.