Antes de ler o artigo “Thomas Edison tinha um controverso truque para aumentar a criatividade”, publicado originalmente no portal norte-americano Grunge, eu ficava encafifado com um barulho que ouço diariamente – às vezes em muitos momentos -, mas sempre à noite, proveniente da casa vizinha. É como se fosse um objeto pesado ou uma bola de ferro que cai no chão e rola pelo piso de cerâmica.
Segundo o texto assinado por Gabriela L. Raracca, Thomas Alva Edison (1847 – 1931), detentor de 2.332 patentes nos Estados Unidos e exterior, achava que quatro horas de sono por noite eram suficientes para descansar sua mente altamente criativa. Reproduzo um trecho do artigo: “(…) Por mais que desejasse nunca poder dormir, um dos seus maiores impulsionadores de criatividade tecnicamente era o sono. Edison percebeu que, sempre que estava prestes a adormecer, tinha ideias incríveis. Se adormecesse, esquecia-se delas. (…)”.
Então, usando sua inventividade, Thomas Edison resolveu o problema de “reacordar” nesse primeiro ciclo de sono, quando a mente criativa estava mais aguçada. Deixo a colega Gabriela narrar o método do inventor: “[Edison segurava] uma bola pesada em cada mão. Ao adormecer, as mãos relaxavam e as bolas caíam ao chão. O barulho das bolas acordavam Edison durante esses períodos criativos. Assim, conseguia lembrar-se dos pensamentos semilúcidos que a maioria dos adormecidos esquece.”
Assim, entendi que os barulhos vindos, noturnamente, da casa ao lado podem ser sinapses criativas que o vizinho está tendo. Quem sabe se não é uma reencarnação do Thomas Edison, bem aqui ao lado, e eu só reclamndo do barulho?