Sempre que venho a Belo Horizonte reservo pelo menos uma hora para passar no Mercado Público Municipal, também conhecido como Mercadão.
É uma festa de cores, aromas e sons, de esbarrões e lembranças. Lojas e boxes bem antigos e outros estalando de novos, vendendo todo tipo de mercadorias e comidas, muitos com a oferta de amostras para provar (quando é queijo eu aceito, para não entenderem como desfeita).
Baú do Zé
Em um sábado fui só mercado com o meu ex-sogro para comermos uma feijoada. Ao passar pelo setor das aves vi um estabelecimento que oferecia galinhas presas em uma gaiola de arame.
Eram muitas aves para o espaço e algumas estavam mortas, mas por falta de lugar para caírem, ficavam em pé sustentadas pelas colegas de infortúnio.
Na segunda-feira comentei na redação da TV Alterosa, onde trabalhava. Minha colega pauteira (hoje chamam de produtor) viu no episódio uma oportunidade de reportagem.
Resumindo. A Associação Mineira de Proteção aos Animais – que era muito atuante – foi ao Mercado, constatou a situação e chamou a PM e o MP. Teve prisões, multas e o fechamento de boxes.
Ontem, quando passei pelo setor de animais tudo estava tranquilo, mas me lembrei do episódio que contei acima. Ainda ganhei um causo, que está na legenda de uma das fotos.