Fizemos um feriadão, não no sentido de estender a folga, mas de aproveitá-la bem, desde a véspera.
Brasilianer
Participei na terça-feira (6/9) do lançamento do livro “Viagem de Goethe ao Brasil – uma jornada imaginária”. O escritor alemão Sylk Schneider descobriu, em uma pesquisa sobre Goethe, o interesse dele sobre o Brasil.
A partir da transferência da família real de Portugal para o Brasil, em 1806, e a “abertura dos portos às naçoes amigas”, pelo príncipe regente D. João, a colônia portuguesa d’além mar passou a ser visitada por cientistas e pesquisadores europeus que levavam daqui as suas visões de um país “exótico” em todos os sentidos, dos habitantes originais, fauna e flora.
Goethe se tornou amigos de muitos desses exploradores, com quem trocou extensa correspondência. Destaco os viajantes mais conhecidos: Alexander Von Humboldt, Carl von Martius, Eschwege e o príncipe Maximilian de Wied. Este último batizou uma variedade de malva (família Malvaceae), que só existe no Brasil, com o nome do poeta alemão: a Goethea cauliflora e a Goethea semperflorens.
O livro, que foi lançado originalmente em alemão em 2008 (Goethes Reise nech Brasilien – Viagem de Goethe ao Brasil) foi ampliado e recebeu a tradução por Daniel Martineschen. A publicação é da catarinense Nave Editora, com os benefícios da Lei Rouanet. A apresentação da versão em português foi no Palácio Cuz e Sousa
Impressionante
Hoje, dia da Pátria, fizemos uma imersão literal nas obras do francês Claude Monet e Vicent van Gogh, que era holandês. A mostra é promovida pela Multiverso Experiense que faz você entrar nas obras dos dois impressionistas através de projeções múltiplas das pinturas nas paredes e piso, onde os visitantes interagem com a arte ou simplesmente apreciam. Gostei da novidade.
A mostra está em cartaz no shopping Villa Romana até o final de dezembro com duas sessões diárias de segunda a sexta-feira e sessões contínuas nos sábados, domingos e feriados. Os ingressos custam R$ 39,90 inteira e R$19,95 meia.
Bienal

Personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo, criação do Monteiro Lobato, presentes em um dos estandes de contação de histórias (Foto JCarlos)
Também fizemos uma parada na 1ª Bienal do Livro de São José, que foi aberta nesta quarta-feira, com lançamento de livros, contação de histórias, leitura de textos e poemas, além da presença de editoras, autores independentes e as academias de letras de várias cidades vizinhas montaram estandes para a venda de livros de seus associados. Havia também a exposição de fotografias “São José de todos os santos”, da fotógrafa Tereza Bez (vou voltar a esse assunto), de artes plásticas e de cerâmica dos professores e alunos da escola municipal de oleiros.
No próximo domingo, 11, a Feira de Freguesia, que tradicionalmente é montada na preça Hercílio Luz do centro histórico de São José, será realizada na área contígua à Bienal. Espero que não chova…