19 de agosto de 2022

Naufrágio

Por José Carlos Sá

A primeira coisa que faço ao chegar ao trabalho, é olhar pela janela e conferir a paisagem do dia. Olho sempre na mesma direção e cada dia vejo um lugar novo, mesmo estando ali, do  outro lado da rua, umas palmeiras, o mar, barquinhos, alguma ave sobrevoando e as cidades do outro lado da baía.

O barco sempre ficava ancorado naquele lugar (Foto JCarlos 17082022)

Hoje (19), em um primeiro olhar não vi nada diferente. Me sentei em uma poltrona estrategicamentre colocada em frente à vidraça e fiquei olhando a minha vista habitual. De repente enxerguei algo fora do lugar. Um dos barquinhos havia afundado durante a noite, que foi de muita chuva e vento. Aliás, a quinta-feira teve uma instabilidade climática imensa. Saí de casa sob chuva e vento e retornei com vento e frio.

Acredito que o naufrágio ocorreu durante a noite e hoje eu olhava pela janela sempre que eu podia e me deu agonia de não ver nenhum movimento para resgate do barco, a não ser uma pequena canoa com dois tripulantes que olharam o sinistro e foram embora. Até a hora em que vim embora o veleiro ainda estava submerso.

Durante a passagem do ciclone extratropical na quinta-feira (Foto JCarlos 18082022)

O barco sambando no ciclone (Vídeo JCarlos 18082022)

O barquinho já era… (Foto JCarlos 19082022)

Tags

Beiramar de São José Ciclone extratropical Naufrágio 

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