30 de julho de 2022

A culpa será da urna

Por José Carlos Sá

As urnas eletrônicas, sob o ponto de vista dos chargistas e ilustradores Gomez, Zé Dassilva, Ricardo Manhães, Jorge Braga, Rogério Moreira e Simanca (Reprodução Correio Brasiliense, O Popular, NSC e ND)

Adotada no Brasil desde 1996, a urna eletrônica nunca deixou de ser lembrada. Para o eleitor, pela facilidade de votar; para os tribunais eleitorais, por simpliflicar todo o processo, da eleição à divulgação dos resultados das eleições. A apuração dos votos, que demorava semanas, agora é realizado em poucas horas.

Mas todo esse avanço tecnológico conseguido ao longo de 90 anos – o uso de “máquinas para votar” foi proposto em 1932, no Código Eleitoral Brasileiro – é discutido e tem sua eficácia colocada em dúvida, mesmo que não haja nenhuma prova de fraude.

Mas como time ruim culpa o gramado pela derrota, assim os fracassados nas próximas eleições, que ainda estão no processo de escolha “oficial” dos candidatos pelos partidos, já elegeram (depa) a urna eletrônica como a causa de seu infortúnio.

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