05 de junho de 2022

O tradutor universal dos apóstolos

Por José Carlos Sá

Encontrei essa ilustração em um folheto de missa no final do ano passado, achei bonito, pesquisei sobre o Pentecostes e a guardei para usar hoje. Não consegui encontrar a autoria.

Uma das coisas que me impressionaram na leitura do Novo Testamento foi a capacidade dos apóstolos e de alguns seguidores de Jesus, lá no começo do cristianismo, de irem para os lugares mais remotos da terra conhecida então e difundir os ensinamentos do Mestre.

Li no Evangelho que em certa oportunidade o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos sob a forma de línguas de fogo e “eles começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (Atos dos Apóstolos 2:1-4), mas eu não relacionava uma coisa com outra. Eu pensava que essas linguas que começaram a falar era tipo a lenda da torre de Babel, cada um falando um idioma, sem se entenderem. Não era isso.

Muito depois, participando do grupo de apoio que ajudava nas missas da Catedral do Sagrado Coração de Jesus de Porto Velho, é que eu consegui entender que naquela reunião no Cenáculo, os apóstolos – Maria incluída – receberam o dom de falar em todos os idiomas da terra. Fui um bom aluno dos saudosos padres Emílio La Noce e Franco Albanesi,

A celebração de Pentecostes pela Igreja Católica é observada 50 dias depois do domingo de Páscoa, em que se comemora a ressureição de Jesus.