A principal notícia de ontem para os lados de cá ocorreu no final da tarde. Por volta das 17 horas um helicóptero marca Robinson, modelo R44 Raven II, fez um pouso forçado na praia de Canasvieiras, no norte da Ilha de Santa Catarina. Felizmente os três tripulantes – piloto e os passageiros – tiveram ferimentos leves. O trauma psicológico, não sei não.
Ao ler hoje os detalhes sobre o fato, vi que os veículos de comunicação ouviram os banhistas que testemunharam a manobra do piloto evitando que o helicóptero descesse sobre os banhistas na areia da praia.
Desconheço de onde apareceram tantos especialistas em aeronáutica em um só lugar. Um deles diagnosticou o problema que provocou o incidente aéreo: “foi o carburador”.
Na quarta-feira eu ouvia do programa Ponto Final, da CBN, quando o colega da emissora local entrou com uma “edição extraordinária” e contou o que ocorrera, já com informações dos Bombeiros e da Guarda Municipal. Mais tarde, na janela das notícias da cidade, o plantonista repetiu o que já tinha dito e ficou se repetindo. Fiquei com dó dele, pois a emissora não tem repórteres para enviar ao local. Mais tarde, aproveitaram o que foi apurado pela equipe da TV, do mesmo grupo, e repetiram as mesmíssimas informações, agora com outra voz…
Das fotos e vídeos publicadas no Instagram, destaco essa aí de um cara carregando uma porta da aeronave sinistrada. Me perguntei: O que ele vai fazer com ela?
* Se tem a MPB para nos ajudar, para quê queimar o fósforo do cérebro?