Um dos lugares que mais gosto de visitar em Porto Velho é o Memorial Rondon, que passou a ter este nome com a instalação ali da Exposição “Rondon, o Marechal da Paz”, em 10 de dezembro de 2015. Meu nome está registrado várias vezes no livro de visitantes. No local, podemos ver o trabalho daquele que passou a ser o patrono do Estado de Rondônia, em homenagem a todo o legado deixado pelo militar que defendia a concórdia e viveu a cumprir missões de integrar o país.
A exposição é composta por painéis relatando a vida de Cândido Mariano Rondon, muitas fotos da Comissão Rondon no trabalho de ligar por telégrafo o litoral brasileiro ao norte do país, representado pela Estação Telegráfica de Santo Antônio do Alto Madeira, às margens do Rio Madeira, naquela época pertencente ao Estado de Mato Grosso. Também estão expostos mapas históricos, livros raros, instrumentos indígenas, documentos, cartas, reproduções cenográficas e projeções de documentários sobre Rondon.
A construção dos prédios do Centro Cultural Indígena foi uma condicionante do Iphan (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para concessão da licença de operação dasuzina de Santo Antônio e seriam administrados pela Prefeitura de Porto Velho, que acompanhou o processo, desde a concepção do projeto até a conclusão das obras. Quando tudo ficou pronto a Prefeitura – ainda na administração Roberto Sobrinho – não pode receber o imóvel por não ter dotação orçamentária para mantê-lo. A solução (anos depois) foi a Universidade Federal receber os prédios e assinar um acordo com o Exército Brasileiro que gerencia o Memorial Rondon, por meio da 17ª Brigada de Infantaria de Selva com apoio logístico da Superintendência Estadual de Turismo.
Telegrafista fake
Em nosso passeio a Porto Velho, fomos ao Centro de Memória Rondon matar as saudades e até arrisquei enviar mensagens pelo telégrafo.
.- …- .. … .- / .-.. / –.- ..- . / . ..- / …- — ..- [Tradução: Avisa lá que eu vou] (Vídeo (Marcela Ximenes)