Santarense ou mocorongo*, nascido em 1950, Rosinaldo Machado está há 42 anos morando em Porto Velho, onde exerce como muita competência a profissão de repórter-fotográfico. Machado chegou no então Território de Rondônia acompanhando o governador indicado coronel Jorge Teixeira, com quem trabalhou até o último dia de mandato. Teixeirão foi embora, mas Machado ficou e, além de continuar a prestar serviços no Governo do Estado, passando por diversas secretarias, ele também tem um extenso portifólio de belas fotos especialmente do Vale do Guaporé e do Lago do Cuniã, com as quais já venceu concursos para ilustrar as capas dos antigos catálogos e cartões telefônicos da extinta Teleron.
Machado começou a vida profissional como office-boy (naquele tempo chamava-se contínuo) na Revista Manchete, da Editora Bloch, no Rio de Janeiro. Depois seguiu para Manaus, ficando algum tempo na capital amazonense, indo para Porto Velho na equipe que acompanhava o novo e último governador do Território.
Trabalhamos na Dicom (Divisão de Comunicação), fizemos várias viagens juntos – a serviço ou por nossa conta – das quais guardo boas recordações, pois as fotos eu não tenho mais. Também fizemos parte da Caravana da Integração, promovida pela Fiero, Fecomércio e Sebrae-RO, que percorreu a Bolívia, norte do Chile e Peru, em 25 dias. Machado foi quem me chamou para reportar a retirada dos garimpeiros do rio Madeira por militares da 17ª Brigada e da Marinha, em 1987 . O assunto foi parar no Estadão de São Paulo.
Nesta sexta-feira, 1/10, Machado passa a ser, oficialmente, Cidadão Honorário de Porto Velho, por proposta do vereador Aleks Palitot. Homenagem mais que merecida, que, acredito, faz justiça ao cidadão e ao profissional que há décadas registra a história da cidade e de Rondônia.
Nossos parabéns aos amigos Machado e Palitot, homenageado e idealizador da homenagem, respectivamente.