A bancada de Rondônia no Senado passou a contar desde ontem (28/9) com a empresária Maria Eliza de Aguiar e Silva, suplente do senador Confúcio Moura, que se licenciou. A cedência já fazia parte do acordo entre os dois para a eleição de 2018.
Conheci a dra. Maria Eliza (assim que era conhecida) na Faculdade São Lucas, da qual era proprietária. Fiz parte da primeira turma de Turismo em 1999, mas tranquei a matrícula e retornei no ano seguinte. Quando já estava no terceiro semestre, eu a encontrei no pátio e ouvi a seguinte proposta: – Zé Carlos, você já tem curso superior, não tem? A São Lucas está pleiteando a abertura de um curso de Jornalismo e os professores elogiam suas participações nas aulas. Você não quer trabalhar conosco como professor de Jornalismo? Você precisa apenas fazer uma especialização.
Pensei e fiz duas coisas. Desisti do curso de Turismo e me matriculei em um curso de pós-graduação que tinha o nome mais ou menos de “Turismo e Meio Ambiente”, cujas aulas iriam iniciar “em breve”. Acontece que não houve procura e a turma não “fechou”. Mais de um ano depois, a secretária da faculdade entrou em contato perguntando se eu ainda tinha interesse na especialização. Disse que sim (ainda lamentando não ter concluído o Turismo). Houve mais procura que o esperado e o curso começou poucos dias depois. A grade curricular do curso era a mesma da proposta antiga, mas o nome fez toda a diferença: “Desenvolvimento Regional e Turismo Ambiental”.
O curso de Jornalismo não foi aprovado pelo MEC até hoje.