Meu pai contava que um time de futebol foi jogar na cidade vizinha. Era véspera de eleições, lá em Minas, e os prefeitos das cidades do time visitante e do time local eram candidatos à reeleição. O resultado do jogo era importante para a campanha.
O jogo estava morno, até que a bola chegou aos pés do atacante do time visitante, que estava cara-a-cara com o goleiro adversário. Ele falou para o “guarda-metas”: “Vem ni mim, vem ni mim!”
O goleiro respondeu: “Não posso! Eu também estou comprado!”