10 de novembro de 2020

O meu Bernardo Monteiro – O que li no confinamento

Por José Carlos Sá

O livro do professor Aílson Leite resgatou minha memória da adolescência, vivida no Bairro Bernardo Monteiro (Foto divulgação)

Escrevo, todos os dias, minhas memórias. Algumas de quando criança, outras como jornalista. O livro O meu Bernardo Monteiro, do professor Ailson Leite (Editora Autografia/2019), fez lembrar da minha adolescência vivida, parte, no bairro, pois comecei a trabalhar quando a minha família mudou para cá em 1971.

Lembrei-me das namoradas e dos bailes na Adibem (Associação de Moradores de Bernardo Monteiro) com a banda Liverpool, cujos músicos iam lá em casa pedir discos emprestamos para “tirar música”, e de personagens folclóricos no bairro, como Tibirica, uma matriarca que era muito respeitada pelos políticos. Diziam que ela era afilhada da d. Risoleta, esposa do presidente eleito Tancredo Neves.

Ao ler o livro voltei no tempo e lembrei das coisas boas que vivi entre 1971 e 1986, no “Bernadão”, como nos referíamos carinhosamente ao bairro. Obrigado, professor Ailson Leite, por ter me emprestado esta máquina do tempo e eu ter tido a oportunidade de recordar bons momentos do tempo em que vivi aqui (estou escrevendo na casa da minha mãe, em Bernardo Monteiro, Contagem-MG).

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Aílson Leite Bairro Bernardo Monteiro Contagem Risoleta Neves Tancredo Neves 

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