20 de setembro de 2020

O chaveiro que apitava

Por José Carlos Sá

Chaveiro com a mesma função, mas mais moderno que o do Álvaro

Um dos colegas que tive no Decom, no governo Ângelo Angelin, foi o jornalista Álvaro Costa, pessoa muito boa e bom profissional. Foi ele quem me ensinou a diferença entre a malária Falciparum e a Vivax.

Um final de semana ele foi passear em Manaus, então a “Meca” dos produtos importados. Álvaro comprou um chaveiro que respondia a seu assobio, em caso de perda. O objeto fez sucesso no Decom, com várias demonstrações.

No dia seguinte o Álvaro estava bravo. Ele residia no conjunto Acapulco, depois da 5ª DP, onde não havia um metro de rua pavimentada e a água empoçada era o paraíso da saparia. Quando anoiteceu os sapos começaram a coaxar e o chaveiro do Álvaro disparou respondendo aos sapinhos.

O chaveiro teve que ser guardado debaixo das almofadas da poltrona para não enlouquecer a família do Álvaro

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Álvaro Costa Baú do Zé Decom governador ângelo Angelin Leseira Manaus 

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Comentários

  • Lúcio Albuquerque disse:

    Em 1990 Nilce Casara saiu candidata a deputado estadual. Não havia celular, e o supra sumo era ter um BIP. Eu assessorava o Piana e ela estava no grupo. Do seu jeito sem preocupações, ela perguntou a um garoto onde era o cagador e ele apontou a “casinha” lá no fundo. Ela foi e na volta, o bip apitou. O garoto perguntou o que era o barulho e ela respondeu: “Quando quero mijar meu piriquito apita”. Duas semanas depois, na mesma rua, o garoto na porta da casa grita para dentro: “Mãe, lá vem aquela mulher que quando quer mijar o piriquito dela apita”.

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