A contagem de mortos pela Covid-19 chegou ontem (9/5) a 10.627 e as autoridades federais, estaduais e municipais – com raríssimas exceções – já estão pensando nas eleições deste ano e nas de 2022.
Li há pouco no site O Antagonista uma matéria publicada no Estadão de S. Paulo dando conta que o grupo do presidente Jair Bolsonaro e apoiadores do ex-presidente Lula se uniram para inviabilizar a suposta candidatura do ex-ministro Sérgio Moro à Presidência da República. Deveria ter mais com que se preocuparem.
Em algumas cidades da Grande Florianópolis a luta contra o coronavírus fica em segundo plano, enquanto grupos antagônicos já iniciaram as campanhas políticas para alcançar ou permanecer nas Prefeituras.
Nas Assembleias Legislativas, a mesma coisa. Deputados legislam de olho na cadeira de Prefeito, a qual podem concorrer sem perder o mandato parlamentar. Há deputados federais também querendo testar suas bases eleitorais, se candidatando a Executivo Municipal, sem correr nenhum risco e lembrar aos eleitores que ainda existem.
É triste, mas esta é a realidade político-sanitária do país hoje.