09 de abril de 2020

Ignorando o perigo

Por José Carlos Sá

(Foto Portal do Animal.Org)

Me lembrei de uma situação de “perigo” que enfrentei quando trabalhei nos Correios (de 1972 a 1976).

Fui entregar correspondência no Santa Tereza,  bairro residencial em Belo Horizonte, meu distrito habitual era a Cidade Industrial de Contagem. Cheguei em uma casa com muro baixo e bati palmas para saberem que eu estava lá. Ninguém atendeu. Então eu vi que tinha uma campainha perto da porta da casa.

Abri o portão, dei uns poucos passos e estiquei o braço para apertar o botão.  Antes que eu encostasse no dispositivo, vi pelo canto do olho um cachorro pastor alemão deitado atrás da parede do alpendre, também me olhando. Mantendo o braço esticado – para não fazer gesto brusco – andei para trás e fechei o portão. O cachorro não se moveu, para minha sorte.

Continuei batendo palmas e gritei o famoso “Côrreiooo!”. Uma senhora veio atender  e receber a correspondência. Eu disse a ela que ter campainha lá dentro não adiantava nada e ainda tinha o cachorro.

– Pode ficar tranquilo, o cachorro não morde!

Eu é que não quis experimentar…

Tags

Bairro Santa Tereza Belo Horizonte Contagem Correios 

Compartilhar

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*